quarta-feira, 11 de abril de 2012

...memórias

Eu acho tão curioso. Meu texto lá no comecinho, sobre escolhas.

Àquela época, minha vida era um ponto de interrogação gigantesco, na qual, a cada dia que se passava, eu só conseguia acrescentar mais dúvidas e questionamentos.

Hoje, quando olho para trás, vejo com clareza porque precisei passar por três cursos superiores. A resposta é tão simples, que fico imaginando porque, naquele momento, parecia tão difícil de se encontrar: para ter certeza.

Se eu não tivesse vivido tudo aquilo, tanta loucura de falta de tempo, de ir para três universidades no mesmo dia, sair de casa oito da manhã e voltar dez da noite, nunca teria certeza, acredito eu. Pois eu não teria tentado algo diferente, nem havia explorado todas as minhas aspirações e sentimentos. Hoje eu tenho. Fazer diferente? Claro que teria feito! Deixei passar tanta coisa importante no meu crescimento profissional, mas isso tudo faz parte do aprendizado. É assim que a gente aprende a ser gente. Lembrei-me agora de Marcelo Rubens Paiva. Grandes ensinamentos. E de Ronald Claver, que por meio de Pedro, ultrapassa os seus limites territoriais em busca de um sonho, mesmo que este fosse "apenas" sua própria história de amor. Há muito tempo que não tenho oportunidade de mergulhar nos livros, como eu fazia antes. Mas mudei o foco. Eu sempre mudo o foco. Algumas coisas nunca mudam, certo?

Além de ver o que minhas escolhas me proporcionaram, percebo ainda o quanto nós sempre somos obrigados a tomar decisões. Todos os dias. Sejam elas pequenas, como escolher entre uma banana e uma fatia de mamão no café da manhã, ou se colocarei a blusa branca ou o vestido florido para ir ao trabalho. Sejam elas grandes, como trancar um curso de graduação ou decidir entre namorar ou não alguém, ir morar no exterior ou recusar a coordenação de um grupo pelo qual se é apaixonado (a). Independente da situação, cada pequeno "prefiro esse" ou "melhor aquele" que dizemos durante o dia trará uma realidade única, que não poderá ser mudada. Está escolhido. Não há muito o que fazer com o "e SE eu tivesse feito aquilo, como seria?" A não ser que tivéssemos um viratempo, jamais saberemos. Então nos conformemos. E façamos aquilo que está no nosso coração. Se há arrependimento, a solução é simples: pedir perdão e seguir em frente. Ou não errar novamente. Acho que já saí do foco de novo. Melhor ir estudar.

Rotulagem nutricional, aí vamos nós! Porque, claro, eu escolhi ser nutricionista! o/

Um ótimo dia a todos (mesmo que eu saiba que só eu que vou ler isso aqui! ;D)

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