...Saudade, saudade, saudade!

"...Eu aprendi sem a gramática, que SAUDADE não tem tradução..." [Rosa de Saron]

Eu não sei. É muito complexa toda essa minha pessoa!
Como eu posso conhecer tanta gente nova, falar com tantas pessoas, fazer parte de vários mundos, onde cada particularidade de cada lugar em especial conquista o meu coração de maneiras totalmente distintas, e, ao mesmo tempo, sentir um aperto no meu peito pela convivência não mais diária e quase sempre ocasional, atribulada e com duração inferior a cinco minutos?

Talvez o coração não seja um órgão com apenas quatro câmaras, exercendo o ventrículo esquerdo um papel mais importante. Talvez a aprendizagem da convivência diária, repetitiva, tenha marcado pra sempre todas as fibras musculares desse órgão. Talvez o hambúrguer de R$ 1,50 "altamente" nutritivo, trouxesse mais do que gordura para as paredes das minhas artérias. Talvez o clube da Luluzinha deva ser reativado com força total, e traga tantas risadas ao nosso ser que nossos corações batam alegremente ao som de tão doces momentos.

Eu só sei que nele cabe...
Cabem, aliás. Todas as pessoas que virão. Todas as que fazem parte. Mas, principalmente, aquelas que fizeram parte ontem. Marcam momentos hoje. E estarão na nossa vida eternamente. Para todo o sempre. Com a mesma intensidade sentida no primeiro momento de amizade.